Modelo de remuneração busca compensar escritores e artistas pelo uso de suas obras em inteligência artificial
Os chatbots de inteligência artificial estão cada vez mais avançados. Mas nem sempre isso é uma boa notícia. Há muitos casos em que a tecnologia é utilizada para replicar estilos e identidades de obras sem a autorização dos autores.
Altman, CEO da Open AI, defende um novo modelo de remuneração. A ideia é que escritores, roteiristas e artistas recebam compensação financeira sempre que seu trabalho influenciar a geração de conteúdo por IA. Na prática, cada poema, roteiro ou artigo poderia se transformar em uma fonte contínua de receita.
No entanto, transformar essa proposta em realidade não é simples.
Entre os desafios estão:
- Criar um sistema de compensação justo e transparente;
- Garantir que a participação dos criadores seja voluntária;
- Desenvolver mecanismos que evitem o uso indevido de obras autorais.
Enquanto propostas como a de Altman ganham atenção, gigantes do sector já enfrentam batalhas judiciais. O The New York Times processou a OpenAI e a Microsoft, acusando as empresas de utilizar conteúdos sem autorização. O resultado disso pode definir o futuro das relações entre IA e economia criativa.